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Sexualidade da Pessoa Com Deficiência: Uma Busca Sem Fim.

Sexualidade da Pessoa Com Deficiência

A questão sexual de forma geral coloca-se ainda como um tabu na nossa sociedade, aparentemente, tão liberal.

No contexto da sexualidade, praticamente todos os seres humanos têm suas dificuldades, independentemente de terem ou não corpos perfeitos.

Convivemos assombrados pela fantasia do homem que nunca falha, ou da super mulher que consegue fazer e ser ao mesmo tempo mãe, esposa, profissional, amante, etc.

E obviamente, isso provoca muitas frustrações na maior parte das pessoas que ao buscarem seguir essa fantasia, enfrentam a realidade de suas próprias limitações.

Toda pessoa com deficiência é uma pessoa íntegra na sua sexualidade.

Sendo assim, independentemente das prováveis limitações e dificuldades que possam acontecer na manifestação sexual, nenhuma pessoa torna-se assexuada em função de uma incapacidade física, sensorial ou mental.

A sexualidade inclui uma dimensão de comportamentos humanos, muito mais do que sua genitalidade e não deve ser entendida, unicamente, como sinônimo de sexo, relação sexual, orgasmo, órgãos sexuais, mas sim, na sua extensão ampla e cultural que envolve diversos aspectos como o amor, relacionamentos afetivos e sexuais, a sensualidade, o erotismo e o prazer, a demonstração da identidade e dos papéis sexuais.

Sexualidade da Pessoa Com Deficiência Ainda é muito comum nos depararmos com o entendimento equivocado de que o desenvolvimento sexual de jovens com deficiências é visto como patológico ou, no mínimo, improvável.

A representação social de muitas famílias e profissionais sobre sexualidade de seus filhos, alunos ou pacientes com deficiência oscila entre dois pontos:

Primeiro são considerados sexualmente infantis e assexuados e, segundo, sexualmente agressivos, exibicionistas e/ou “sem controle”.

Com relação a diversos tipos de deficiência, existe uma grande falta de preparo, tanto das famílias quanto dos profissionais, para lidar com a sexualidade de pessoas com deficiências.

O estereótipo do deficiente como assexuado, é uma influência da visão conhecida do deficiente como um “ser demoníaco” ou “uma eterna criança”, respectivamente.

Então se justifica a representação social para negação de sua sexualidade e, por conseguinte, para a falta de orientação sexual a estes jovens.

E quando esses jovens mostram condutas sexuais avaliadas como socialmente inadequadas, são interpretadas como “sintoma de sua patologia”, e tomam-se medidas repressoras (escancaradas ou dissimuladas), até mesmo por meio do uso de medicação.

Do ponto de vista psicológico, a repressão sexual é muito prejudicial.

Pois, como a sexualidade das pessoas com deficiências é negada, raras são as famílias e profissionais que prestam atenção nas consequências desta repressão em seu desenvolvimento biopsicossocial.

Não existe nenhuma evidência científica para a hipótese de que pessoas com deficiência, até aquelas com déficit cognitivo, não tenham sexualidade ou que seu desenvolvimento sexual (com exceção, talvez, nos casos mais comprometidos neurologicamente) seja qualitativamente diferente dos demais.

Sexualidade da Pessoa Com Deficiência Todos, sem exceção, somos seres sexuais e termos essa consciência é fundamental.

Todos somos seres sexuais. Sexualidade da Pessoa Com Deficiência

A maioria das pessoas acredita que as pessoas com deficiência são assexuadas, que a sexualidade não lhes faz falta.

E o que é pior, as próprias pessoas com deficiência acabam até acreditando nisso, o que contribui para a formação de uma enorme lacuna sobre a vida sexual delas.

E as reações psicológicas mais comuns estão ligadas à:

  • Dependência emocional;
  • A atitudes de rejeição da realidade;
  • Fases alternadas entre depressão e euforia;
  • Perda da autoestima;
  • Falta de confiança e de satisfação com o próprio corpo;
  • Presença de sentimentos de inferioridade e abandono;
  • Rebaixamento do desejo sexual;
  • Ou excessiva preocupação com a sexualidade.

A aceitação ou negação da sexualidade das pessoas com deficiência são transmitidas e recebidas desde muito cedo e isto acontece com todos nós.

Antes de acontecerem as transformações psicológicas ligadas ao amadurecimento sexual, que demonstram a passagem da infância à adolescência, a criança já vivencia experiências que contribuem para sua sexualidade.

A maneira como a deficiência é percebida pode prejudicar os estágios evolutivos do desenvolvimento psicossexual.

Quando a criança nasce com a deficiência ou quando ela aparece na primeira infância, os pais tendem a isolar seus filhos devido ao sentimento de impotência, às dúvidas e desinformação em como lidar cotidianamente com a deficiência.

A maneira como a família elabora esses conflitos influencia os vínculos entre pais e filhos, que refletem no seu desenvolvimento emocional, social e também na construção da sexualidade.

Sexualidade da Pessoa Com Deficiência A superproteção dos pais, professores e adultos, colabora no prolongamento da infância e adia as experiências comuns da adolescência, prejudicando na formação da autoconfiança e interferindo na construção da sexualidade.

Se a deficiência ocorre na adolescência ou juventude, em consequência de acidente ou doença, depois de uma fase de desenvolvimento normal, a sexualidade não termina.

Mas, os sentimentos de impotência, perplexidade e surpresa transformam esse processo.

Muitos jovens na adolescência procuram persuadir os pais a deixarem ir a festinhas, shows noturnos, interessados em construírem sua vida sexual.

Ao mesmo tempo, os adolescentes com deficiência procuram conquistar o direito de ir à escola sozinhos, de optarem por determinado tratamento, ou de só escolher a roupa que irão usar.

A realidade pode ser outra, no entanto, os adolescentes com deficiência, do mesmo modo, possuem direito a individualidade, privacidade e independência.

Quando a deficiência surge na fase adulta, se torna imprescindível o apoio da família quanto da comunidade para que seja possível corresponder às expectativas sociais.

Na idade adulta espera-se que possa ter possibilidades de se manter financeiramente, assumir responsabilidades e ter uma vida independente dos pais, construindo uma nova família.

Sexualidade da Pessoa Com Deficiência Os diversos mitos relacionados à deficiência têm sido utilizados para desculpar a exclusão de pessoas com deficiências na sociedade.

Exclusão da pessoa com deficiência. Sexualidade da Pessoa Com Deficiência

Explicar e pensar sobre temas do preconceito que se relacionam ao corpo com deficiência, sobre os limites subjetivos e objetivos para viver e expressar a afetividade e a sexualidade, dentro de uma perspectiva social e cultural da deficiência e da sexualidade, demonstra ser uma abertura propícia para colaborar na superação da discriminação social e sexual que atrasa os ideais de uma verdadeira sociedade inclusiva.

Leia também o artigo complementar sobre a autoestima da pessoa com deficiência: https://opsicologoonline.com.br/a-autoestima-da-pessoa-com-deficiencia/

Sexualidade da Pessoa Com Deficiência

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Sexualidade da Pessoa Com Deficiência

Sandra Stefanes é Psicóloga (CRP 12/07831), Especialista em Educação Especial, Analista Comportamental DISC e Hipnóloga Clínica.
Atua na cidade de Criciúma em Santa Catarina com atendimento clínico à jovens, adultos e idosos; ministra grupos terapêuticos e palestras. Também trabalha com orientação psicológica online.
Contatos profissionais: (48) 99611-1737
Para atendimento online clique aqui.
Email: contato@sandrastefanes.com.br
Instagram: @sandrastefanes

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