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Como as Relações Humanas São Prejudicadas Pela Ansiedade?

Relações Humanas versus Transtornos de Ansiedade.

“A ansiedade e o medo envenenam o corpo e o espírito.

George Bernard Shaw”

Na minha prática clínica tem sido muito frequente as demandas relacionadas aos Transtornos de Ansiedade.

Essas demandas ocorrem em crianças, adolescentes e adultos.

É perceptível o quanto as relações humanas afetam e são igualmente afetadas quando são detectados esses transtornos.

Nesse sentido é muito importante o trabalho de psicoeducação sobre como ocorrem esses transtornos, seus sintomas, e orientações sobre o tratamento na abordagem da Terapia Cognitivo Comportamental.

Tudo que desconhecemos nos amedronta, nos paralisa. Essa é uma reação normal do nosso organismo.

E, por isso mesmo, as pessoas que nos procuram muitas vezes não têm conhecimento dos motivos pelos quais uma pessoa apresenta certos comportamentos que, aos olhos do outro são totalmente incompreensíveis.

E a pergunta que surge é: Mas o que está acontecendo com o fulano de tal? Relações Humanas

Sem mais, nem menos fulano tem uns comportamentos estranhos e que ninguém consegue compreender!

E é assim mesmo que acontece e esse fulano está num processo de sofrimento incrível. 

Relações Humanas Sente-se a pior criatura da face da terra, uma vez que os conflitos surgem dentro de casa com a família, na escola, no trabalho e nas relações sociais.

A pessoa que sofre de ansiedade tem suas relações humanas comprometidas e sofre com isso.

Para saber mais sobre conflitos leia: Saiba Como se Comunicar e Evitar Conflitos Emocionais

Quando se trabalha com a criança ansiosa, por exemplo, urge primeiramente orientar os pais, a escola, numa parceria cujo foco é a própria criança.

Sem essa psicoeducação o processo terapêutico fica em prejuízo, uma vez que a criança está inserida no contexto familiar e escolar, onde cada pessoa aprenderá a atuar para dar à criança o apoio necessário.

Então o profissional atuará numa parceria família – escola. Relações Humanas

Nesse sentido também com o adolescente, que num mundo novo em que é envolvido, os transtornos de ansiedade vão afetando cada vez mais, de forma a trazer muitos desajustes nas suas relações familiares e escolares.

Portanto, quanto mais cedo o diagnóstico correto dos transtornos de ansiedade, assim como os tratamentos eficazes, melhor será para todos.

Já falamos aqui, mas sempre é bom repetir que a ansiedade é inerente à natureza humana.

Nos primórdios, a ansiedade atuou para que a espécie humana sobrevivesse sobre a terra, uma vez que o homem tinha as reações de sobrevivência, ou atacar ou fugir frente ao perigo.

Assim como, se você está dirigindo seu carro, você está atento a tudo que acontece ao seu redor numa rodovia, e num momento de perigo freia o carro.

Quando isso acontece o organismo do homem tem as reações naturais que o fazem agir, o fazem tomar uma atitude.

Então está claro que a ansiedade faz parte de todos nós, tem o seu papel e contribuiu para a sobrevivência humana frente a tantos perigos.

Já a ansiedade que chamamos patológica, nos paralisa, nos tira dos eixos, ataca nosso ser como um todo, ficamos sem reação, nos amedronta como um monstro que toma conta dos nossos pensamentos, da nossa respiração, não conseguimos sair disso sozinhos.

É incontrolável.

E ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é porque queremos estar assim, não é falta de fé em Deus.

Sabe aquela frase que nos dizem: Mas o que você tem? Por que você está assim? Você tem tudo pra ser feliz!

E ainda falam isso é frescura!

Não! Não é frescura!

Relações Humanas Só quem sente sabe o que está sentindo. Não julgue os outros. Tenha solidariedade com o outro.

Pare, escute a pessoa ou melhor fique do lado, ampare, auxilie, silencie!

O silêncio é uma nobre atitude. O silêncio muitas vezes fala mais!

A primeira coisa a ensinar ao ansioso é aprender a respirar.

Ele não percebe, mas sua respiração é curta, muitas vezes não respira pelo nariz de forma natural, porque sente um bloqueio na passagem do ar, então respira ofegante pela boca.

E quanto mais o momento do auge da ansiedade surge, menos respira.

E aí é o ciclo do organismo que entra num colapso, onde os pensamentos atordoam, o raciocínio é prejudicado, o coração bate acelerado, a sudorese acentua.

E você ouve a pessoa dizer: Só tenho vontade de sair correndo daqui. De não ver ninguém, de não falar com ninguém, tenho vontade de sumir!

E é aí que as relações humanas são tão afetadas.

Porque os que convivem com o ansioso não conseguem entender e muitas vezes desistem dessa convivência.

Porque, concordo, não é fácil!

O ansioso tem comportamentos estereotipados, manias, as coisas têm que ser como ele quer, porque ele programa tudo com antecedência, ele quer ter controle sobre tudo.

Relações Humanas E isso ocorre porque ele quer amenizar seus sintomas, ou até mesmo evitá-los.

O seu funcionamento cerebral é muito rápido, descontrolado mesmo, surge com rapidez um turbilhão de pensamentos desconexos e incompreensíveis que traz um desgaste físico e mental, que muitas vezes o deixa exaurido.

Quando a família participa do processo de tratamento através da psicoeducação, aprende a entender melhor o que ocorre com o ente querido e busca mudar também seu comportamento, muitas vezes de críticas, de ridicularização que minam a autoestima do ansioso, complicando muito a situação e deixando o ambiente doméstico mais difícil.

E quando isso ocorre com um casal, o relacionamento muitas vezes se torna insustentável se não tomarem a decisão de procurar ajuda especializada.

Recomendo que você leia também: Como Tratar a Ansiedade? Descubra Aqui!

Até o próximo artigo!

Psicóloga Rosânia Guimarães

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Rosânia de Fátima Guimarães Coaracy Muniz, psicóloga CRP 01/11302

Atua na clínica atendendo crianças, adolescentes e adultos e faz avaliação neuropsicológica em Brasília/DF.

Contatos: e-mail: rosania1.muniz@gmail.com

Fanpage: https://www.facebook.com/psicorosaniaguimaraes/

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Se precisar de ajuda, lembre-se que é muito importante falar com um profissional!

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