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Psicofármacos: O Ser Humano Comprimido Em Um Comprimido.

Psicofármacos

Nos resultados do exame de rotina, nada de novidade. Psicofármacos

A pressão está boa, o colesterol está dentro do padrão e o nível de glicose também. Então, o Dr. diz:

– “Parabéns, Sra. Maria! Está muito saudável.”

– “Obrigada Doutor. Mas… Sabe o que é? Eu ando muito nervosa, sabe? Meu marido até chegou a reclamar da minha falta de paciência. Fico ansiosa e preocupada o tempo inteiro… Sem falar que tem dia que tô pelo pé e no outro pela cabeça. O senhor num tem um remedinho aí para me acalmar não?”

Você já passou por uma situação semelhante ou conhece alguém que tenha vivenciado essa experiência?

Se sim, então vem comigo! Psicofármacos

Uma das características do mundo moderno é a falta de tempo. Todos nós andamos com pressa.

Tudo é muito corrido, tem de ser cronometrado e realizado com rapidez e praticidade. É trabalho, família, filhos, amigos, academia.

Temos a sensação de que as horas voam e desejamos que o dia fosse mais longo para darmos conta de realizar tudo a tempo e a hora.

Nesse contexto de cobranças excessivas, a sociedade impõe, cada vez mais, uma série de pré-requisitos do estilo de vida em que os mais bonitos, os mais inteligentes e os mais competentes têm o passaporte para a tão almejada “vida feliz”.

Se bem que, certamente, são raras as pessoas que dizem estarem completamente satisfeitas e felizes.

Psicofármacos A insatisfação é marca da nossa existência. Somos seres incompletos e é isso que nos faz querer sempre mais.

Na corrida atrás da felicidade, quase ninguém escapa, porém, essa busca é inalcançável, visto que o sofrimento é um efeito colateral da vida.

Nesse sentido, elegemos pessoas e/ou objetos, na tentativa – fadada ao fracasso – de preencher o vazio existencial.

Desse modo, nessa caminhada incessante há perdas e ganhos e, por que sofrer se, atualmente, existe um leque de opções de medicamentos para aliviar o mal-estar?

Muitos encontram o tal “preenchimento” – ilusório – nos ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos, estabilizantes de humor, hipnóticos.

Tem para todos os gostos e todas as dores. Psicofármacos

Todavia, para além dos aspectos físicos e das contribuições dos psicofármacos – irei fazer um texto específico sobre isso – qual o lugar das emoções na sua vida?

Será que depositar a “culpa” apenas no baixo índice de serotonina não reduz os seus sentimentos a um desequilíbrio químico?

Será que se comprometer em apenas tomar o comprimido todos os dias e nos mesmos horários resolve o problema?

Psicofármacos: será que apenas remédios resolvem o problema?

Será que justificar as suas atitudes pelo motivo de ter um diagnóstico, como TDAH, TOC, TAG [e outras inúmeras siglas de transtornos e síndromes] não é uma maneira de anular a sua responsabilidade diante daquilo que você se queixa?

São perguntas que se fazem necessárias para a reflexão do lado obscuro e mascarado dos remédios.

Conforme mencionado, a contemporaneidade cobra resultados em curto prazo na resolução de problemas como um todo.

E nossa vida emocional não está de fora desse pacote.

O consumo de psicofármacos cresce exponencialmente e aparecem como uma luva à promessa tentadora de aplacar a angústia que assombra muitos indivíduos.

Já se perguntou o porquê que o mesmo remédio faz efeito pra uma pessoa e para a outra não?

Bom, uma hipótese a ser levada em consideração é sobre a extensa lista de sintomas e classificações, de certo modo, generalistas, tais como:

  • agitação,
  • fadiga,
  • mudanças bruscas de humor,
  • ansiedade,
  • episódios depressivos, etc.

A partir dessa lógica do “todos iguais”, se a manifestação é semelhante, o medicamento será o mesmo, certo? Errado!

A ótica da Psicologia enxerga esse ponto através de uma lente diferente.

Imagine um iceberg que surge no horizonte do mar.

O que conseguimos ver é apenas a sua ponta, ou seja, o que está acima da superfície, já que sabemos que a estrutura daquele paredão de gelo encontra-se nas profundezas.

Logo, podemos comparar essa ilustração com os nossos sintomas psíquicos, pois, eles denunciam apenas a “pontinha” do nosso problema.

Psicofármacos E tratar essa “pontinha” somente com medicamentos é desconsiderar a história de vida de cada um e descartar as preciosidades de cada indivíduo dentro de um cofre trancado.

Os psicofármacos podem provocar efeito de FAZER CALAR ou de FAZER FALAR.

Portanto, é necessário fazer balizas que propiciem o último efeito: desbloquear a fala e fazer aparecer a verdade do sujeito, evitando, assim, que este permaneça em uma posição inerte de ficar comprimido em um comprimido.

Talvez a “senha” do cofre não precise vir de fora, no ato de engolir a pílula.

Quem sabe ela não se localiza justamente nas profundezas da mente? 

Deixo o convite à reflexão!

Fernanda Martins

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fernandaFernanda Martins é psicóloga (CRP 04/45295), formada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – campus Coração Eucarístico.

Bastante interessada pela temática sobre os psicofármacos, é idealizadora do projeto “Janela Psicológica”.

Sua proposta é tornar a psicologia acessível, rumo ao universo da mente humana por meio da janela – interna de cada um.

Atua na área clínica em Santo Antônio do Monte / MG e realiza atendimentos com crianças, jovens, adultos e idosos, além de desenvolver trabalho no âmbito da educação infantil na escola “Viver e Aprender”.

Quer conhecer mais sobre seu trabalho? Acesse e entre em contato:

Instagram / Facebook / YouTube: Janela Psicológica

Email: fernanda.martins.psicologa@gmail.com

Telefone: (037) 9 9937-6154

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Se precisar de ajuda, lembre-se que é muito importante falar com um profissional!

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