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O Que Acontece Com Uma Pessoa Que Tem Esquizofrenia e Sua Família? Parte 1

Pessoa Que Tem Esquizofrenia 

Pedro* sempre foi uma pessoa muito reservada desde a infância. Pessoa Que Tem Esquizofrenia 

Não conseguia fazer amigos facilmente, chorava por ficar longe da mãe, fugia da escola.

Gostava de brincar em seu quarto sozinho, nem com os irmãos Pedro conseguia brincar e sempre acabavam brigando.

Era muito inteligente, tinha boas notas na escola, mas não tinha amigos. Trabalho em grupos e apresentação… nem pensar!!

Os pais de Pedro não entendiam o porquê de o filho agia assim, pois seus irmãos não foram assim.

Por isso, conversavam com ele, às vezes brigavam, colocavam de castigo, mas nada resolvia.

Seus irmãos o chamavam de “folgado, de preguiçoso” e sempre acabavam discutindo e dizendo que ele era o protegido da mãe, o “filhinho da mamãe”! Pessoa Que Tem Esquizofrenia 

Pedro agora está com 15 anos, com muito custo está indo à escola, mas é sempre uma briga!

A direção e professores pediram aos pais de Pedro que busquem ajuda, pois entendem que ele não está bem, que é muito retraído, distante nas aulas, não consegue se relacionar com colegas.

Aconselharam a buscar atendimento psicológico para Pedro. Pessoa Que Tem Esquizofrenia 

Sonia*, sua mãe, chora muito ao ver o filho assim, pensa que é culpa dela, que deve ter feito algo errado na criação do filho, só pode ser!

E talvez por essa culpa Sonia o proteja demais, mimando, evitando contar ao pai as faltas as aulas, procurando não reclamar para o pai não brigar com o filho.

José*, o pai, é muito sério. Pessoa Que Tem Esquizofrenia 

Está sempre trabalhando, cansado e nunca tem tempo para os filhos.

Quando vê o filho, seu comportamento ou reclamação da escola, só consegue discutir e brigar com Pedro, além de dizer que a culpa é de Sonia que o “traz na barra da saia”!

Os irmãos de Pedro, Laura* (22 anos) e André* (18 anos), concordam com o pai e dizem que com eles era diferente, que Pedro é mesmo mimado, e só quer chamar a atenção.

Em seu Mundo, Pedro se vê perdido, não consegue se encontrar.

Sempre teve muitos medos, se sente muito inseguro, como se estivesse sempre sendo vigiado, perseguido.

Tem muitos pesadelos e isso o aterroriza.

Não consegue confiar em ninguém, às vezes na mãe, mas mesmo assim tem medo que “os outros” possam convencer ela a ficar contra ele…

Gosta de estudar, adora matemática!

O problema são seus colegas que riem dele, que estão sempre aprontando para ele.

Pedro tem certeza que os colegas falam dele para os professores e fazem ele errar na prova.

Escuta eles dizerem que ele não sabe fazer nada, que é um burro e nunca será ninguém, e por isso, muitas vezes bate nos colegas, que dizem não terem feito nada para Pedro brigar com eles.

Com os castigos, na escola e em casa, Pedro decidiu que a única solução era não falar mais com ninguém, tentando se controlar e não ouvir eles, escutando seu fone de ouvido.

Algumas vezes nem o fone ajuda e por isso não consegue ficar na aula, fugindo da escola.

Não consegue controlar seus pensamentos, são mais fortes que ele. Tem certeza que todos estão de “complô” contra ele, e assim se isola mais a cada dia.

Ouve os vizinhos ligarem para a polícia e dizer que ele é bandido.

Ouve os irmãos planejarem interná-lo, vê o pai combinando quando irão levá-lo para o hospício.

Apenas a mãe ele não consegue entender, às vezes parece estar ao seu lado, em outras está com os “outros’ que lhe querem mal.

Certo dia, Pedro estava tão nervoso e assustado que acabou agredindo o irmão e então o pai decidiu que não dava mais e chamou a camisa de força para levar Pedro.

Sonia chorava e não queria que o levassem, mas José estava irredutível.

André estava com muita raiva e queria bater no irmão, enquanto Laura tentava acalmar todos.

Foi difícil levar Pedro, sendo necessário quatro enfermeiros. Pedro gritava palavrões para todos, dizia que iriam matá-lo e pedia socorro.

Na clínica, sedado ainda, Pedro não tinha ideia do caminho que o esperava.

O psiquiatra conversa com a família sobre os sintomas de Pedro, sua história, escuta todos os familiares e por fim diz que possivelmente o diagnóstico de Pedro seja esquizofrenia paranoide.

Recomendo que leia também: 8 Dicas Importantes Para Te Ajudar a Cuidar de Uma Pessoa Com Esquizofrenia!

Todos resistem muito e não acreditam no médico. A mãe chora, o pai e os irmãos ainda acham que não é nada.

Dr. Paulo explica para a família um pouco o que é esquizofrenia. Fala dos sintomas de Pedro, que ele precisará de remédio para sempre.

Indica que a família busque apoio psicológico, pois todos irão precisar.

A família ainda em choque decide ouvir o médico e deixar Pedro lá.

Com o passar do tempo, começam a buscar informações sobre a esquizofrenia.

A mãe começa a participar de um grupo para familiares e entende um pouco o que Pedro tem.

Com sacrifício, Sonia consegue que os outros familiares aos poucos lhe acompanhem.

Muito lentamente, eles vão entendendo o que Pedro tem e sentem-se culpados por não o terem ajudado antes.

A psicóloga do grupo explica que tudo isso é normal e que eles vão conseguir ajudar Pedro, mas que precisam de ajuda também, pois será um longo e difícil caminho.

E que será preciso muita paciência e amor para ajudar Pedro.

Pedro está na clínica psiquiátrica há um mês, mais ou menos.

Ainda é resistente aos remédios e que ir logo embora. Diz que sua família o prendeu e abandonou ali e nega-se a ver eles, nem mesmo a mãe…

No próximo artigo, você saberá o que aconteceu com Pedro e sua família.

Será que eles aceitaram o transtorno dele?

Será que Pedro aceitou o que tem e que precisa de ajuda?

Não percam próximo artigo!

Daniela

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Transtorno mentalDaniela da Silva – Psicóloga com Orientação Psicanalítica (CRP 07/23218). Atua nas cidades de Cachoeirinha e Gravataí/RS, como Psicóloga Clínica e também palestrante.

Atendimento direcionado para familiares de pessoas que tem esquizofrenia; relações familiares- pais e filhos.

Email: danipsicologa@outlook.com;

Facebook: Psicóloga Daniela da Silva

Instagram: psicologa_danieladasilva;

Tel/WhatsApp: 51-84059491;

Blog: www.alemdaesquizofrenia.com

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Se precisar de ajuda, lembre-se que é muito importante falar com um profissional!

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