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O fortalecimento da autoestima através de limites internos e externos

Você já reparou o quanto pode se sabotar através de seus pensamentos, e consequentemente de suas ações?

Por exemplo, você deseja realizar algo que de alguma forma irá te tirar da sua zona de conforto, sim, exigirá alguma dificuldade, e logo vem um pensamento autossabotador: não vou dar conta, não sei o suficiente para realizar, estou com medo.

Todos esses pensamentos se nutridos se transformam em ações, ou melhor, não ações e acabam te paralisando.

Você deixa de agir, deixa de tentar e cai novamente no diálogo interno de que não é capaz e não consegue.

Tornar-se um ciclo vicioso autossabotador de pensamentos e ações. E é aí que você precisa colocar os limites internos, na sua relação com si mesmo.

Sabemos o quanto às vezes é difícil abrir mão dos nossos medos para ir além, porém estas mudanças precisam começar pela transformação dos nossos pensamentos.

Mesmo que inicialmente seja de forma repetitiva de um “eu não posso” para um “eu ainda não posso”, passando pelo “vou tentar” até chegar ao “consegui”.

Toda mudança em nossa vida começa de dentro para fora, de nada adianta uma mudança total no visual se o interno está totalmente desprotegido e ameaçado.

Esse excesso de pensamentos sabotadores influencia diretamente a autoestima e bloqueiam nossas possibilidades de criação e avanço na vida.

Desde coisas simples como fazer uma receita nova, até outras mais difíceis como fazer um mestrado.

Ok, não vamos medir o que é mais fácil ou mais difícil para um ou para outro, mas entendam como qualquer coisa que te tire da sua zona de conforto e te leve para uma via de confronto.

 Além desses limites internos que vez ou outra precisamos nos estabelecer para vivermos melhor com a gente mesmo e fortalecer nossa autoestima, existem os limites externos que precisamos direcionar ao outro.

O outro pode ser inclusive pai e mãe, e muitas vezes pessoas que nos amam podem nos prejudicar atrás de uma atitude inconsciente de controle.

Como por exemplo, criticam o seu jeito de ser ou de fazer as coisas, a sua forma de se vestir ou de se portar, as escolhas que você fez na vida sempre com opiniões pessoais, cheias de críticas que de nada acrescentam.

Porém quando nossos próprios limites internos estão bem estabelecidos e estamos nutridos na nossa autoestima e em nosso amor-próprio, não vai ser qualquer fala que nos tire do eixo, que nos faça questionar nossas escolhas e a forma como somos ou estamos.

Por isso a autoestima é tão importante.

Além de nos ajudar com um amor pessoal, nos possibilita um fortalecimento para nossa relação com o outro e com o mundo.

Recentemente assisti a um filme no Netflix que foi recomendado por uma cliente adolescente. O título do filme é A barraca do beijo.

Conta a história de uma bela amizade construída por dois jovens desde a sua infância, um garoto e uma garota que nasceram juntos, tendo primeiro as famílias como amigas e posteriormente a própria amizade dos dois.

O filme apresenta drama, romance, humor, amizade verdadeira, mas com alguns pactos para fortalecer esta relação que em determinado momento acabaram não funcionando mais e fazendo um deles sofrer.

E aí a amizade foi posta em prova e precisaram rever os acordos entre eles, o que era possível para que aquela relação continuasse existindo, respeitando os limites de cada um.

Então, exatamente esses acordos que inconscientemente ou conscientemente fazemos com nós mesmos e com os outros é que precisam ser reestabelecidos e transformados à medida do tempo.

Nós mudamos, assim como nossas necessidades de amor, afeto, proteção, além das necessidades de convivência, estudo, trabalho, diversão, entre tantas outras.

E são nesses pontos que precisamos entender que estes limites mudam. O que antes era permitido, talvez agora já não o seja mais.

Aquilo que era válido para você há uns anos atrás, talvez hoje não faça mais sentido.

E é também pela via do sentir que vamos nos percebendo e percebendo nossas mudanças internas, pontuando os limites externos.

Como dizem, “se faz sentir, faz sentido”. Dentro da psicologia analítica, por exemplo, entendemos que quando o Si-mesmo está conectado ao “eu” a pessoa sente-se em paz.

O bloqueio ou rompimento desta ligação pode causar doenças físicas ou psíquicas, ou mesmo a desestruturação.

O tempo todo o nosso corpo nos dá respostas se estamos vivendo bem e de acordo com o nosso próprio eu.

Um adoecimento muito comum como a gastrite, por exemplo, pode ser um sinal de situações literalmente não digeridas.

Ou como se diz popularmente, engolindo sapos, para conviver “melhor”, mas trazendo um adoecimento primeiro para o corpo e provavelmente depois para a psique.

Muitos adoecimentos provêm desta dificuldade na colocação destes limites.

Internos e externos. Sempre que puder se observe, pontue o que não te agrada, mesmo que em algum momento anterior você tenha permitido.

O mundo muda e você também. O que era possível antes muitas vezes já não é mais.

Os limites corretos podem auxiliar imensamente a sua autoestima, o seu fortalecimento pessoal, e consequentemente sua vida num sentido integral.

Sentindo-se inteiramente bem com si mesmo.

Com carinho, Suzane Guedes.

Leia também: Dor Emocional: É Possível Manter a Autoestima Nesses Momentos?

Suzane Guedes é Psicóloga (CRP 05/42766), Especialista em Psicologia e Desenvolvimento Humano – UFJF, Arteterapeuta clínica de formação junguiana – POMAR-RJ.

Atua nas cidades do Rio de Janeiro e Três Rios-RJ com atendimento clínico à crianças, jovens e adultos; ministra grupos e oficinas terapêuticas.

Contatos profissionais:

olharparasi@gmail.com

(21)96985-4954

Instagram: @olharparasi

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