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Depressão Pós Parto: Causas, Sintomas e Tratamento!

Depressão Pós Parto

A chegada de um filho normalmente é permeada de sonhos e idealizações, e durante 9 meses os pais e familiares se preparam para o nascimento daquele filho tão esperado.

Sendo que a preparação emocional e psicológica no período gestacional e para o pós-parto (período de grande vulnerabilidade) são de grande valia para a mulher, principalmente.

As mudanças acarretadas pela gestação são inúmeras e envolvem aspectos biológicos, sociais, econômicos e corporais que influenciam as condições psíquicas e emocionais da mulher.

Ela experimenta a transformação em seu próprio corpo, os ganhos de peso, e quando a gestação já está um pouco mais avançada, outros incômodos começam a surgir, tais como: Depressão Pós Parto

  • A dificuldade para dormir,
  • Respirar,
  • O esforço e desgaste físico envolvido em atividades simples,
  • E as dores espalhadas pelo corpo devido ao peso carregado na barriga,
  • Muitas dúvidas começam a surgir sobre o momento do parto,

Com isso, a ansiedade sobre o pós-parto e cuidados perinatais começam a tomar um espaço maior em suas emoções. Depressão Pós Parto

Depressão Pós Parto A maneira como a gestante lida com estas dificuldades e mudanças refletem intensamente na maneira como se constitui a sua maternidade e em sua relação com o bebê.

A depressão pós parto influencia diretamente na relação com o bebê!

O processo materno se inicia antes mesmo da descoberta da gestação e envolve aspectos das experiências da infância e adolescência, da sua relação com sua mãe e pai, o desejo de ser ou não mãe e gerar uma vida, além das crenças culturais sobre os papéis e funções sociais da mulher.

A gravidez traz para a mulher a necessidade de reestruturação de seus papéis e relacionamentos (inclusive o conjugal).

Reestruturação de sua rotina, das responsabilidades que emergiram com o nascimento do bebê e envolvidas no cuidado.

E dedicação quase que exclusiva, o que acaba gerando aumento do cansaço físico e mental, e também o isolamento social, além do ajuste econômico, profissional.

No que se refere ao contexto psicológico, a mulher experimenta algumas oscilações em seu estado de humor, podendo apresentar níveis mais rebaixados por certos períodos de tempo.

E situações, levando-a ao choro, preocupações exacerbadas sobre os cuidados com o bebê e os preparativos e aumento da sensibilidade emocional diante de circunstâncias corriqueiras.

Em outras situações, o humor pode estar mais elevado, fazendo com que se sinta mais confiante e determinada, com autoestima e auto percepção melhoradas. Depressão Pós Parto

Este período gestacional, por ser marcado por mudanças internas e externas, sendo a maioria delas involuntárias. Depressão Pós Parto

Essas mudanças tornam a mulher mais susceptível ao desenvolvimento de crises emocionas, podendo ser fonte desencadeadora de distúrbios psicológicos, o que torna muito importante o acompanhamento e apoio social e familiar.

Logo após o nascimento do bebê, novamente ocorrem novas mudanças externas e internas, no que diz respeito ao aumento na produção de alguns hormônios, como a prolactina e a ocitocina, por exemplo. Depressão Pós Parto

E a diminuição de outros (estrogênio e progesterona), que ajudam a manter a gestação e tem um papel importante em outros sistemas de produção de neurotransmissores que estão envolvidos na regulação do humor (serotonina, por exemplo).

Novamente a auto percepção passa por uma alteração no que diz respeito a si mesma, ao seu papel como mãe e cuidadora, e também sobre sua própria capacidade de gerenciar tudo isso.

Depressão Pós Parto O puerpério ou pós-parto é a fase em que a mulher se encontra mais vulnerável e sensível ao surgimento de transtornos psicológicos.

Os transtornos psicológicos e psiquiátricos relacionados ao puerpério aparecem na literatura desde os séculos passados.

E a compreensão dos estudos vão desde as alterações fisiológicas envolvidas neste processo e que influenciam o humor materno, assim como os aspectos psicológicos e sociais presentes nesta relação.

As bruscas modificações hormonais podem causar uma sensação de tristeza e melancolia poucas horas ou nos primeiros dias após o parto, mantendo-se e remindo-se naturalmente sem que seja necessária intervenção médica ou medicamentosa.

Este é o chamado “Baby Blues”, mas que algumas vezes chega a ser confundido com a Depressão, apesar de sua sintomatologia breve. Depressão Pós Parto

O transtorno de humor Depressivo no pós-parto (DPP) ou Depressão Maior no Pós-parto, por sua vez, é uma condição mais agravada da tristeza e melancolia, requerendo bastante atenção e cuidados redobrados, podendo surgir os sintomas de quatro semanas há um ano após o parto.

Os principais sintomas que se apresentam neste período são: Depressão Pós Parto

  • O humor deprimido,
  • Diminuição ou perda de prazer e interesse nas atividades que antes eram realizadas,
  • Ganho ou perda de peso,
  • Alterações do apetite e do sono,
  • Agitação ou retardo psicomotor,
  • Fadiga,
  • Sensação de inutilidade ou culpa,
  • E diminuição das capacidades cognitivas e nas tomadas de decisões, podendo ainda apresentar ideações suicidas.

Alguns fatores de risco associados ao quadro de DPP, citados por CANTILINO, Amaury et. Al. (2010) incluem: Depressão Pós Parto

  • Histórico pessoal e familiar de depressão episódio depressivo ou ansioso na gestação,
  • Estímulos estressores na vida,
  • Baixo apoio social,
  • Problemas financeiros e conflitos conjugais,
  • Personalidade,
  • Padrões de pensamentos desadaptados (negativos),
  • Baixa autoestima,
  • Complicações gestacionais e durante o parto,
  • Parto prematuro,
  • Fatores culturais,
  • História de abuso sexual ou de relação conflituosa com a mãe
  • E gravidez não desejada.

A DPP compromete não somente a mãe, mas principalmente o bebê que necessita e depende de cuidados com sua higiene, amamentação e afeto. 

Depressão Pós Parto Repercutindo diretamente no desenvolvimento da relação mãe-bebê, assim como em seu relacionamento conjugal e familiar.

Depressão pós parto repercute em todas as áreas da vida da mulher!

Quando me refiro a relação mãe-bebê, quero dizer que a mãe passa menos tempo interagindo e em contato visual e físico ou falando com seu filho, podendo muitas vezes abandonar a amamentação antes do tempo recomendado pelo Ministério da Saúde que é o aleitamento materno exclusivo até os 6 (seis) meses de vida, para um melhor desenvolvimento físico e emocional.

É muito importante que ao serem detectados os sintomas da DPP na mulher em fase de puerpério, um acompanhamento médico e psicológico seja iniciado, para que se busquem a melhor forma de tratamento e redução dos sintomas apresentados, visando o reequilíbrio emocional e psicológico da mãe e a melhora da relação com o bebê. Depressão Pós Parto

Estudos apontam que a Psicoterapia Cognitiva-Comportamental associado ao acompanhamento médico e medicamentoso (se houver indicação e avaliado o menor risco para o bebê, pelo médico), favorecem a diminuição dos sintomas e também demonstram bons resultados relacionados a prevenção da DPP.

Recomendo que você leia também: Depressão: Entenda os Aspectos Gerais Do Transtorno Depressivo!

Cuide-se!

Com carinho,

Gracy Ramos S. Nakakura

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Gracy Ramos da S. Nakakura | CRP 01/17360.

Psicóloga Clínica, palestrante, atua com atendimento infantil, de adultos e idosos, com base na Terapia Cognitivo-Comportamental e atendimento Psicopedagógico.

Realiza acompanhamento e Orientação para Pais e Educadores.

Avaliação psicológica e para Cirurgia Bariátrica (pré e pós-operatório).

Já atuou com grupo de pré-adoção em parceria com a 1ª VIJ/DF e com grupo de pais agressores em cumprimento de medidas alternativas pelo MPDFT/TJDF em Samambaia/DF.

Idealizadora do Projeto Conversações Psi –  www.facebook.com/conversacoespsi

Contatos: Consultório – C1 lote 1/13,  8º andar – Sala 810 –  ED. Taguatinga Trade Center – Taguatinga Centro/DF

Telefone: 61 – 981151928 (Whatsapp)

Instagram: @psigracy.rsnakakura

E-mail: gracyrsn.psi@gmail.com

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