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Depressão, ansiedade e adolescência: Patologia ou Frescura

Olá novamente!

Só de escrever esse título já fica tensa, pois o número de pessoas que chegam no consultório falando essas coisas me assusta, afinal fico na dúvida se é falta de informação ou apenas ignorância por não querer enxergar os fatos.

Sendo assim, hoje resolvi esclarecer para quem de interesse como as coisas se dão no nível patológico, sem oferecer gatilhos, é claro, e como se dão quando o assunto é apenas preguiça ou rebeldia, então vamos lá.

Quando falamos de transtornos psicológicos um grande preconceito já se manifesta, afinal se não existe ferida aberta ou se não se pode mensurar com um termômetro por exemplo, as pessoas entendem que não é real.

Afinal, é preciso estar morrendo para que alguém lhe estenda a mão por socorro e muitas vezes nem mesmo assim se dão conta, buscando sempre razões secundárias para justificar qualquer inconveniente que se apresente.

Que a adolescência é um período de transformações todos nós sabemos, não é a menor novidade, eu mesma já tratei disso aqui em textos anteriores.

Mas, o que não tratamos minuciosamente é que justamente por ser um período de transformações todas as sensações se intensificam, fazendo com que o sofrimento seja maior, a euforia seja maior, as brigas mais intensas e a sensação de incompreensão então algo sem precedentes.

Mas é justamente por isso que necessitamos olhar com tons mais atentos a esses seres que estão começando apenas a entender quem são eles nesse mundo louco, onde uma hora os tratam como criancinhas e no momento seguinte como alguém que deveria ter as respostas para todos os questionamentos do mundo.

Todavia, nós temos que olhar o outro lado também, podemos aprender com esses seres que estão com a mente fresca e muito mais aberta do que as nossas, que estão antenados com o ocorre ao seu redor e normalizam coisas que para nós ainda são alvos de olhares preconceituosos.

Sim, isso é um problema para muitos pais, mas ao analisar o todo percebo o quanto os adolescentes desenvolvem a empatia com muito mais naturalidade do que nós e é onde começo a me questionar se não seríamos nós adultos que estamos contribuindo para que as patologias surjam com tamanha frequência atualmente, se não somos nós que levamos como fútil coisas que são de extrema importância para nossos adolescentes.

Pense comigo, se você que está lendo esse texto agora já sofreu um dia por amor, por que não pode o seu filho sofrer também?

Se você já sofreu uma grande decepção com um amigo no qual confiava cegamente, por que não pode o seu filho passar pelo mesmo?

Se você perde noites de sono pensando nos problemas que precisa resolver no trabalho, por que seu filho não pode ficar insone com a prova que se aproxima ou com o resultado de algo importante para ele?

Veja bem, não é porque você cresceu e agora seus problemas assumiram novas proporções que os problemas daqueles que o circundam não mereçam a devida atenção.

O mundo é amplo e temos diferentes fases de desenvolvimento justamente para que nos seja permitido adquirir conhecimento para lidar com os problemas que possam se apresentar.

Lembre que se não fosse você ter podido ter um colo para chorar na infância, um amigo para encobrir seus erros na adolescência ou um porto seguro a quem recorrer quando as coisas apertavam na vida adulta, talvez hoje fosse você o dono de uma psicopatologia como tal como a ansiedade e a depressão, isso sem falar de tantos outros transtornos que nos assolam diariamente, sejamos adolescentes ou não.

Repense!

Acolha!

Compreenda!

Aceite!

Essas são as coisas que de fato você pode fazer para mudar o cenário. Na esperança de ter aberto uma janela de empatia em sua mente, deixo aqui o meu forte abraço.

Até o próximo texto.  

Leia também: Ser adolescente ou não ser? Eis a questão!

Ellen de Oliveira Moraes Senra – CRP 05/42764

Psicóloga especialista em Terapia  Cognitivo Comportamental, autora do livro digital Adolescer sem Vacilo: Compreendendo o Universo Adolescente

Experiência no atendimento clínico a Crianças e Adolescentes individual ou em grupo.

Contatos: Tel/Whatsapp (21)97502-4033

Email: ellenmsenra@gmail.com

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