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Amor e Arte Precisam Mesmo de Explicação? Veja aqui!

Amor e arte

A história da humanidade pode ser descrita como uma história da curiosidade. Amor e Arte

A história de “por quês?” e de querer saber sempre como as coisas acontecem, de que forma, etc.

Vemos isso inclusive na observação de crianças pequenas; assim que aprendem a falar, já começam a perguntar o “por quê” de várias coisas, ou melhor, de tudo ao seu redor.

Esse é um hábito saudável, o de querer saber sempre mais… porém, como tudo na vida, devemos ter cuidado com os excessos. Amor e Arte

Não queremos nos tornar uma pessoa que questiona absolutamente tudo no seu dia, o tempo todo, pois – sejamos honestos – essa pessoa está em grande sofrimento.

Além do quê, existem muitas questões na vida que simplesmente não tem respostas. Muitas mesmo.

E que bom que as coisas são assim. Imagine que coisa chata se tudo tivesse uma explicação racional, um motivo plausível, uma lógica por trás. Se tudo fosse previsível, por exemplo.

Amor e Arte Ainda bem que a vida não é assim: muito pelo contrário, é uma sucessão de surpresas e imprevisibilidades uma após a outra. 

A vida é cheia de surpresas!

E vemos coisas que não se explica nas mais diversas áreas.

Por exemplo, a arte. Não se pode responder à pergunta de “Pra que serve uma obra de arte?”

Ela não tem uma utilidade, não é algo funcional. Não é um objeto que serve para fazer algo. Ela é arte, pura e simplesmente.

Você pode gostar ou não dela, achar que ela embeleza um ambiente, ou, pelo contrário, estraga um ambiente.

Mas função ela não tem; ela é uma peça de arte. Amor e Arte

Alguém pode argumentar: “Mas a mesa de cabeceira do meu quarto é linda, uma obra de arte.

Um design arrojado, cores fantásticas, etc. Dá um ar de classe no quarto”. Amor e Arte

Mas, ainda assim, ela é uma mesa de cabeceira, com as funções que toda mesa tem: apoiar coisas, ter gavetas, guardar objetos, etc.

Ela pode até ter um design muito bonito, uma ideia muito bem sacada.

Mas ela é uma mesa, e não arte. O mesmo podemos dizer de uma fivela de cabelo muito bacana, ou um sofá super transado. Amor e Arte

Qual a função de um quadro, uma pintura? Amor e Arte

Não existe uma função. Não serve pra nada. Nós os valorizamos, e os adquirimos, porque mexe em algo dentro de nós. Nos toca.

Apreciamos algo em sua beleza, sua imagem, seu traço, suas cores… alguma coisa, que não sabemos ao certo dizer o que é.

O mesmo podemos dizer de uma música, ou de uma escultura. Amor e Arte

A questão é que vivemos uma época em que tudo, absolutamente tudo, tem que ter uma explicação.

Você gosta de uma coisa? Ama alguém? Por quê? Vem logo a pergunta… como se houvesse uma resposta.

E se a pessoa dá uma resposta, das duas uma: ou ela está inventando na hora uma explicação para se livrar do interlocutor inoportuno… ou isso que ela diz que gosta na verdade é algo utilitário para ela.

Darei um exemplo: lembro, há muitos anos, de um professor da pós-graduação comentando sobre uma pessoa que disse “amar canto gregoriano”.

Não sei se você tem idade para se lembrar, mas em algum momento no final dos anos 90, início dos anos 2000, o canto gregoriano virou moda aqui no Brasil, com uma enorme vendagem de cd’s, apresentações, etc.

Pois bem, essa pessoa que esse meu professor comentou dizia que “amava canto gregoriano porque lhe passava uma enorme sensação de paz, de calmaria. A acalmava depois de um longo dia de trabalho”.

É perfeitamente compreensível ela gostar do canto gregoriano, se ele faz tudo isso que ela diz pra ela.

Porém, voltamos à questão do utilitário. É algo que tem uma função pra ela. Como se fosse um calmante, ou algo relaxante. Mas não é “amor”.

Amor e arte O amor, assim como a arte, não tem explicação. Não se pode completar a frase “Eu amo fulano(a) porque…”. Não existe esse “porquê”.

Amor e arte não tem explicação!

O amor é algo sem explicação, algo que nos move, algo que nos atrai na outra pessoa, e que faz com que desejemos estar sempre com ela, que fiquemos pensando nela. Amor e Arte

Envolve questões inconscientes, ou seja, que não conseguimos descobrir assim. Não é algo do tipo “Eu prefiro frango porque o sabor é mais leve que o da carne”. Isso é uma escolha, levando em considerações certos aspectos.

Amor e Arte O amor não é uma escolha – pelo menos, não é uma escolha consciente. E, sendo inconsciente, não vamos conseguir achar, assim, uma resposta para justificá-lo.

A pessoa pode dizer: “amo fulano porque a gente se dá super bem na cama – o sexo é incrível”.

Isso não é uma justificativa para o amor. No máximo, a pessoa está dizendo porque ela gosta de fazer sexo com a outra; mas não explicou nada em relação a amar.

E aí, voltamos à questão de que, mesmo assim, as pessoas querem achar respostas para tudo, inclusive para essas questões para as quais não existem respostas.

Temos uma enorme dificuldade em deixar fatos ou situações sem explicação; algo em nossa neurose diária fica nos compelindo a criar uma explicação. Amor e Arte

O que leva a termos cientistas, instituições científicas, criando explicações para aquilo que não se explica.

Colocando nos genes, por exemplo, ou no balanço entre hormônios, a justificativa para sentimentos, amores, atitudes inesperadas, etc.

Ou seja, tentando explicar aquilo que está no âmago do sujeito. Aquilo que faz com que cada indivíduo seja único, aquilo que o forma.

E que não está escrito em nenhum gene, e não pode ser alterado por substâncias químicas (que podem até alterar o estado da pessoa, deixando a mais sonolenta, desperta, agitada, etc. – mas não vão alterar a razão dos comportamentos).

Amor e Arte Ou seja: não precisamos criar explicações para aquilo que não tem; podemos relaxar, curtir, aproveitar o momento.

Apreciar, por exemplo, um belo pôr do sol, sem precisar ficar pensando o tempo todo no que leva o céu a ficar com aquelas tonalidades de laranja, vermelho, amarelo…

Ou de ficar pensando por qual razão achamos tão bonito o pôr do sol; até porque, algumas pessoas vão apreciar mais, outras menos.

É de cada um. Amor e Arte

Por uma vida onde aquilo que não se explica possa continuar assim, em paz, sem precisarmos colocar rótulos e definições em tudo.

Recomendo que você leia também: A Arte de Viver a Vida: Viver é Raro, a Maioria das Pessoas Apenas Existe!

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Arthur Engel é Psicólogo (CRP: 05/32234) e psicanalista, pós-graduado em “Psicanálise e Laço Social”.

Atua nas cidades do Rio de Janeiro e Niterói, além de fazer atendimentos on-line.

É também palestrante, colunista, supervisor clínico, orientador de grupos de estudo e consultor para jovens psicólogos.

Email: arthur@lacosocial.com.br
Skype: engelnit
Periscope: arthurengel
WhatsApp: 21-98112-8139

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