Autoestima da pessoa com deficiência.
O tema da autoestima é muito abordado em diversos blogs e sites de psicologia para auxiliar as pessoas a se conhecerem e se aceitarem como são, independente da sua particularidade como pessoa.
E uma pessoa com deficiência também passa pela construção da sua autoestima, com algumas diferenças: Autoestima da pessoa com deficiência.
Os estímulos podem ser considerados atípicos como os biológicos, ambientais, econômicos, sociais, culturais, familiares e interacionais.
A psicologia da deficiência é o estudo das respostas normativas de pessoas psicologicamente normais à estímulos anormais.
Por meio dos mais diversos prismas do mundo vivencial das pessoas com deficiência, através dos quais enfrentam o mundo e são por ele enfrentados.
Sendo assim, vamos conhecer um pouco sobre como se constrói a autoestima da pessoa com e sem deficiência.
Sim, porque independente de ser ou não uma pessoa com deficiência:
Autoestima da pessoa com deficiência. A construção da autoestima ocorre exatamente da mesma maneira.

Só que com algumas diferenças existentes entre todas as pessoas, pois nenhuma pessoa é igual à outra.
Quando falei sobre a psicologia da deficiência, os estudiosos entendem que não precisaria diferenciar a psicologia do desenvolvimento humano das pessoas em geral e das pessoas com deficiência.
Porém quando você separa as pessoas por categorias, por diferenças, acaba rotulando o desenvolvimento humano entre as pessoas com e sem deficiência.
Mas isso é um assunto para outro artigo.
Dentre as várias explicações dadas pelos estudiosos sobre a autoestima, prefiro reunir todas essas definições:
Creio que um significado mais acertado sobre a autoestima seja:
- A apreciação sobre si mesmo (autoconceito);
- Unindo a importância ou sentimento que tem de si (amor próprio, autovalorização);
- Acrescido a todas as demais condutas e pensamentos que evidenciem a confiança, segurança e valor que a pessoa dá a si (autoconfiança);
- Nas relações e interações com outras pessoas e com o mundo.
Portanto, não é somente dos sentimentos, pensamentos e comportamentos que temos, mas tudo o que está relacionado a nós mesmos.
Em sua grande maioria os estudos sobre autoestima apontam para influências desde a infância, caracterizadas como fatores importantes na construção da autoestima:
- O valor que a criança entende dos outros em relação a si, demonstrado em afeto, elogios e atenção;
- A vivência da criança com sucessos ou fracassos; Autoestima da pessoa com deficiência.
- O significado pessoal da criança de sucesso e fracasso, os desejos e exigências que a pessoa impõe a si mesma para definir o que compõe sucesso; e,
- A forma da criança reagir a críticas ou comentários negativos.
Seguramente, nos primeiros anos de vida, o universo envolvente, a família e as primeiras relações, são as que nos transmitem os primeiros subsídios sobre como funciona nosso ambiente.
Essas impressões iniciais ficam conosco por muito tempo, assimilamos internamente as informações iniciais como verdades e elas se tornam naturais para nós.
- Os limites psicológicos e físicos;
- A respeito da construção do ser no mundo;
- Sobre educação;
- Amor;
- Relações afetivas;
- Familiares;
- Culturais e sociais constroem nossa autoestima.
Quando pensamos no mundo, ponderamos sobre o contexto do mundo que nos constrói, ou que desconstrói nossas vivências.
Portanto, é no “mundo’’ que nos conhecemos como ser, nessa transação infindável entre as fatalidades que nos direcionam e o que o mundo nos consente.
E não é diferente para uma pessoa com deficiência, que entende o mundo frente ao que consegue familiarizar-se até então.
Seu universo pode ser limitado e desconhecido, sua relação com o mundo é por meio das concessões e limites impostos pela família e sociedade.
Autoestima da pessoa com deficiência Sob este prisma, a construção da autoestima é a respeito dos limites do amor.
Os pais amam de tal maneira, que ao resguardar os filhos da dor ou sofrimento, muitas vezes, se comunicam de maneira dúbia, levando a criança a se perceber como incapaz.
Ou de os próprios pais acreditarem na incapacidade de seus filhos por terem algum tipo de deficiência.
Deste modo, a criança se desenvolve insegura, não se acha capaz de encarar as frustrações e se torna frágil. Autoestima da pessoa com deficiência.
Inúmeras vezes, essas crianças vêm ao consultório com os mais diversos diagnósticos, que evidenciam a construção da fragilidade, fazendo com que essa criança fique impossibilitada de mostrar suas potencialidades em lidar com as derrotas, perdas e dores, que são fatos que acontecem durante a vida.
Amar é do mesmo modo falar não, é dar apoio, sem que a potencialidade da criança fique sufocada.
Limite é imprescindível para qualquer criança, independentemente de ser ou não deficiente.
Para uma pessoa com deficiência é essencial que ela cuide desses aspectos em sua vida:
- Não se compare com amigos, irmãos ou colegas e familiares. Você pode achar que a vida delas é melhor que a sua e pode acabar destruindo sua autoestima.
- Não se cobre demais. Conheça seus limites e entenda que possivelmente estará continuamente fazendo o melhor que você pode.
- Livre-se de pensamentos negativos de que algo vai dar errado antes mesmo de tentar qualquer coisa que queira realizar.
- Ter uma atitude de derrota te imobiliza e te impede de dar um passo à frente.
- Se fazer de vítima e jogar a culpa de suas possíveis falhas nas outras pessoas só te impede de seguir em frente, é preciso acreditar que você pode muito mais do que imagina.
- Aceite-se exatamente como é: corpo, dificuldades e limitações só se tornam o centro das atenções quando você mesmo foca nisso.
Foque na sua felicidade, independentemente da sua condição física, porque o que realmente importa é a sua saúde emocional, equilíbrio e acreditar que suas limitações não te impedem de viver plenamente a sua existência!
Leia também o outro interessantíssimo artigo sobre pessoas com deficiência: https://opsicologoonline.com.br/pessoas-com-deficiencia/
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Sandra Stefanes é Psicóloga (CRP 12/07831), Especialista em Educação Especial, Analista ComportamentalDISC e Hipnóloga Clínica.
Atua na cidade de Criciúma em Santa Catarina com atendimento clínico à jovens, adultos e idosos; ministra grupos terapêuticos e palestras. Também trabalha com orientação psicológica online.
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