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Privacidade e Adolescência: É Possível Caminharem Juntos?

Privacidade e Adolescência

Privacidade e Adolescência

Essa semana correu pela mídia de todo Brasil a notícia de um adolescente de 13 anos que morreu enquanto executava um desafio proposto durante um jogo online.

O menino se enforcou diante dos amigos que assistiram a tudo pela webcam e pediram por ajuda assim que viram que o amigo não reagia.

A intenção do desafio não seria provocar a morte, mas sim uma sensação de desmaio provocada pela interrupção da circulação do oxigênio no organismo, mas infelizmente esse caso terminou em óbito. Privacidade e Adolescência

Diante do ocorrido, especialistas do mundo inteiro se manifestaram solicitando aos responsáveis uma atenção maior ao conteúdo que os seus filhos acompanham pela internet, alguns chegando até mesmo a afirmar que não existe um adolescente ter privacidade.

Privacidade e Adolescência Desta forma, hoje venho colocar esse assunto em discussão: é ou não é possível dar privacidade ao seu filho adolescente?

 

Antes de responder essa pergunta diretamente, se faz necessário discorrer sobre o histórico da relação familiar onde o diálogo é imprescindível, mesmo nas idades iniciais, pois explicar o porquê das coisas pode ser um grande diferencial no momento do ser humano decidir o que pode ou não representar um perigo para si.

Se pensarmos que uma pessoa, de qualquer idade possui um diálogo aberto com a sua família, supõe-se que a mesma seria capaz de mencionar determinados fatos aos quais poderia vir a ser elucidado quanto à existência ou não de perigo real. Privacidade e Adolescência

É claro que quando falamos de adolescentes, estamos falando de um público que encontra maior identificação entre os amigos na grande maioria das vezes.

Recomendo que você leia também: Desvendando a Adolescência: Você Esqueceu Que já Foi Adolescente ?

Mas é importante ressaltar que geralmente eles afirmam que isso ocorre por não se sentirem compreendidos pelos familiares.

Portanto, pela lógica, uma vez que se sentem acolhidos e compreendidos eles tendem a se abrir.

Seria então um caso de negligência o que levou o menino a óbito ou mesmo que leva a circunstâncias quase tão trágicas quanto?

Impossível afirmar, mas fato é que os especialistas que pediram a atenção dos pais tem um ponto de vista muito válido a ser considerado.

Privacidade e Adolescência Se deixarmos que essa fase tão conturbada que é a adolescência deixe correr solta até que deixe de ser um “problema” para a família, sem dúvidas muitos problemas graves podem surgir e aí será tarde demais para pensar no que poderia ter sido feito.

 

Todavia, é justamente aí que nos deparamos com o tal impasse, dar ou não a privacidade solicitada?

Há pouco tempo fiz uma pesquisa para um livro digital que escrevia e a unanimidade das respostas entre os adolescentes se deu justamente em afirmarem que gostariam de ver sua privacidade preservada.

E o outro aspecto é a questão da permissividade que lhes é negada, trago-lhes um trecho do material que serve para ambos os casos:

 “Veja bem, o objetivo aqui não é promover uma liberdade total como eu sei que eles gostariam de ter, mas sim de, aos poucos, irmos dando as devidas permissões considerando a idade do adolescente.”

Trecho do livro digital Adolescer sem Vacilo: compreendendo o universo Adolescente

 

Privacidade e Adolescência O que ocorre é que, enquanto seres humanos em qualquer idade, temos por instinto natural a necessidade de ver nosso espaço respeitado e preservado.

 

Portanto não seria diferente em uma fase de tamanha indefinição tal qual é a adolescência.

Por sorte, podemos sempre tentar chegar a um acordo, aquele tão conhecido, porém pouco praticado, meio termo e, mais uma vez a chave da questão é o diálogo.

Uma vez que haja uma explicação do porque da necessidade do monitoramento, seja do histórico do computador ou mesmo da agenda pessoal do telefone de seu filho.

Mesmo que talvez ele (a) não compreenda e possa até mesmo ser avesso à ideia.

Você estará fazendo seu papel de responsável sem entrar nas questões intimas do mesmo.

Ou seja, respeitar a intimidade é diferente de negligenciar os perigos aos quais o adolescente, ou mesmo a criança, possa estar exposto.

 

Da mesma forma que é possível sim estar atento às atividades do mesmo sem invadir completamente seu espaço pessoal.

Espero ter sido clara sobre o assunto e estarei aqui para falar o quanto mais for necessário.

Grande abraço e até a próxima.

Ellen

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Ellen MoraesEllen de Oliveira Moraes Senra – CRP 05/42764

Psicóloga especialista em Terapia  Cognitivo Comportamental, autora do livro digital Adolescer sem Vacilo: Compreendendo o Universo Adolescente

Experiência no atendimento clínico a Crianças e Adolescentes individual ou em grupo.

Contatos: Tel/Whatsapp (21)97502-4033

Email: ellenmsenra@gmail.com

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