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Não é Não! Diziam os Pais de Antigamente, o Que Mudou?

Sim é sim, não é não. Será?

Constantemente tenho me deparado com responsáveis indignados com o comportamento opositivo e/ou questionador de seus filhos crianças ou adolescentes.

Eles comentam, não necessariamente em forma de pergunta que, em sua época de infância/adolescência bastava que seus pais falassem apenas uma vez para que lhes fosse prestado à obediência e que com eles a coisa não funciona dessa maneira.

Dito isto eu lhes pergunto: O que mudou? Não é Não

Será que os pais de antigamente se valiam de algo especial ou mesmo enigmático para que lhes prestassem obediência?

Será que eles eram mais assertivos que os pais de hoje em dia? Não é Não

Será que não “fazem mais crianças/adolescentes como antigamente”?

Ou será mesmo que os valores se perderam com o passar do tempo?

Não é Não Ao pararmos para analisar o que mudou de uns anos pra cá veremos que o fator principal é o acesso à informação.

acesso a informação


Pois se por um lado na época de minha própria infância/adolescência era absolutamente inadmissível levantar a voz para alguém mais velho, por outro lado não haviam leis que questionassem o julgamento de um adulto quanto a maneira com a qual ele deveria ou não punir os seus filhos, netos, irmãos menores.

Todavia, nos dias atuais nos deparamos com uma enxurrada de informações que nem sempre vêm acompanhadas de justificativas plausíveis. Não é Não

E justamente por esse motivo, os que chegam a receber tais informações podem fazer o que bem entenderem com as mesmas.

É com pesar que lhes digo que passou a ser comum ouvir o lamento de alguns responsáveis ao dizerem que ouviram de seus filhos que os mesmos “conhecem os seus direitos”.

Ou mesmo que irão comunicar às autoridades qualquer atitude dos pais que os mesmos julguem como equivalente a maus tratos.

Nesse momento você deve estar se perguntando o que esses pais fazem nesses casos ou até mesmo imaginando sua própria atitude diante de tamanha altivez.

Saindo do campo de espectadora, entro no papel de terapeuta e orientadora desses mesmos responsáveis.

Não é Não A grande questão, além do já mencionado acesso irrestrito à informação é a delimitação de papéis.

Delimitação de papeis

Pois o que nos difere, pais atuais, dos pais de antigamente é que não podíamos questionar o julgamento dos mesmos, sabíamos por pura imposição que o mais velho era detentor de todo o saber da casa, não sendo assim passível de ser questionado, ainda que por algum motivo nós achássemos estar dentro de nossa própria razão, o sim era sim, o não era não e ponto final.

Não existiam leis que não fossem impostas por quem sustentava a casa e na educação de um filho ninguém se metia, apenas os que de fato tinham que educar.

Seria então a resposta óbvia negligenciar ou mesmo ignorar a opinião da criança/adolescente ao invés de dar voz aos mesmos de forma que possam expressar suas emoções livremente?

Eu lhes digo que a solução seria o tão almejado meio termo.

Pois se de um lado poderíamos ensinar aos nossos pais sobre como ter mais paciência e permitir aos filhos a livre expressão de seus sentimentos e a possível exposição de argumentos.

Por outro lado deveríamos aprender mais com eles sobre como se fazer entender com um simples olhar.

Como ser respeitado pelo simples fato de sermos pais e responsáveis pelo bem estar de nossos filhos.

Como mostrar a eles através do nosso próprio exemplo o que é respeito e que se deve respeitar ao próximo como gostaríamos de ser respeitados independente da idade.

Pois precisamos lembrar que na função de pais não estamos apenas educando um filho, mas também formando um cidadão que precisará viver em sociedade sem a nossa proteção ou mesmo supervisão num futuro não tão distante.

O sim é sim e o não é não se é assim que um responsável diz, mas nada impede que entre uma explicação do porque as coisas precisam ser assim.

Que todos possamos refletir a respeito.

Recomendo que você leia também: Privacidade e Adolescência: É Possível Caminharem Juntos?

Grande abraço e até o próximo texto!

Para atendimento online com Ellen clique aqui! 

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Ellen MoraesEllen de Oliveira Moraes Senra – CRP 05/42764

Psicóloga especialista em Terapia  Cognitivo Comportamental, autora do livro digital Adolescer sem Vacilo: Compreendendo o Universo Adolescente

Experiência no atendimento clínico a Crianças e Adolescentes individual ou em grupo.

Contatos: Tel/Whatsapp (21)97502-4033

Email: ellenmsenra@gmail.com

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