A Dura arte de envelhecer juntos
Envelhecer Juntos
Uma das coisas boas que vêm com o envelhecimento é que depois de tantos anos batalhando pela vida, você começa a ver que os problemas não são insuperáveis. Você sabe que já os resolveu antes…
Nenhum relacionamento é um mar de rosas…
Paula Doress e Diana Siegal
Hoje vemos muitos relacionamentos, que não duram pouco mais do que 5, 10 anos.
Separações, brigas, discussões, desentendimentos, rompimentos e casamentos que acabam.
Os relacionamentos atualmente são rasos e frágeis. Envelhecer Juntos
Os casais competem entre si, brigam por nada, ou por tudo também, causando um desgaste na relação e uma sensação de competitividade entre os parceiros.
Recomendo que leia também: O Que é Ser Velho? Descubra aqui!
Os cônjuges disputam entre si, dentro da relação, numa briga de egos, para ver quem é o melhor.
Ou quem cuida melhor, “este é meu departamento e não seu” no que se refere a filhos, a casa, as finanças, aos negócios, ao carro enfim.
Uma eterna disputa, porém que ao passar dos anos, causa um desgaste na relação, se não for bem trabalhado e resolvido esse “jogo de egos”.
Mas qual seria o segredo dos nossos avós, de casamentos que completam bodas de prata, ouro e as vezes até diamante?
O casamento não é fácil e requer habilidades que devem ser trabalhadas ao longo do tempo como, paciência, tolerância, resiliência e uma dose de sabedoria para envelhecer juntos!
A maturidade faz com que estas habilidades sejam aprendidas e experienciadas durante o matrimônio, porém …
“é mais fácil envelhecer juntos se formos mais flexíveis, adaptáveis, abertos à mudança. É mais fácil se reconhecermos que, sendo ou não flexíveis e adaptáveis, nosso casamento não continuará sendo o que costumava ser. Os filhos se vão, a gente se aposenta e a gente vira emérito em certo de pequenas e grandes coisas e a cada uma dessas fases do final da vida, significativas mudanças nos são impostas, quer estejamos ou não preparados para elas.”
VIORST
O casamento não é uma eterna lua de mel, pelo contrário, tem mais “ferrões” e espinhos que machucam e ferem.
E muitas vezes deixam marcas, que devem ser resolvidas para não virarem cicatrizes por uma vida toda.
Feridas que iniciaram lá atrás quando os filhos eram apenas crianças e que ainda doem depois de tantos anos.
Pois não foram curadas ou cicatrizadas, com recursos paliativos, que só disfarçam, mas não resolvem muito.
Envelhecer Juntos Assim como o corpo passa por transformações e mudanças, o casamento também irá se transformar nesta passagem de tempo.
Necessitando um olhar maduro e compreensivo e muitas vezes empático para que a relação seja duradoura.
“uma mulher casada há 35 anos, sentencia: O preço de um bom casamento é a eterna vigilância. Não se distraia. Nunca deixe de prestar a atenção. Cuide de seu casamento.”
VIORST
A chegada na velhice irá trazer novos desafios que o casal deverá enfrentar em conjunto.
Perdas, mortes, filhos que crescem e vão embora, netos que chegam e preenchem o lar…
E o surgimento de doenças próprias da velhice que vão exigir um comprometimento maior dos cônjuges para o cuidado com o parceiro, com mais disposição, atenção e paciência.
O casamento é como uma planta, fazendo esta analogia, é preparar a terra, é adubar, arar, semear, regar e só?
Esperar que a natureza faça sozinha seu trabalho é deixar que a planta morra. Envelhecer Juntos
Ou seja, cabe a nós cuidar com carinho, dedicação e verificar se algumas das fases estão sendo feitas corretamente, necessitando de reflexão e humildade para reconhecer os próprios erros e refazer o processo de outra forma.
Envelhecer Juntos Podem surgir ervas daninhas no caminho, intrusos, tempestades e adversidades mas tal como o pequeno príncipe fazia com sua rosa, é importante cultivar e cativá-la.
“se queres ver a rosa, tem que suportar um ou dois espinhos”.
E envelhecer juntos é isso, suportar muitos espinhos, para colher uma linda e bela rosa chamada Vida.
Abraços e até o próximo artigo
roberta
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Roberta da Costa Almeida – CRP 06/118096
Psicóloga Clínica, palestrante, administra um grupo em rede social sobre infância, visando a reflexão e debate sobre este universo, chamado Mundo da Infancia.
Atende crianças, adolescentes, adultos, idosos e faz Orientação Profissional, é Pós Graduanda em Psicopedagogia pela UCDB.
Já realizou trabalhos voluntários como psicóloga na cidade de Mogi das Cruzes, na ONG CERENEJMY com pacientes com doenças neurológicas e seus familiares.
E na cidade de São Jose dos Campos, com pacientes com cegueira total e baixa visão e seus familiares.
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