Olá! Primeiramente gostaria de me apresentar: Sou Karoline Lima, resido em São Paulo, Psicóloga Clínica e a nova colunista do site O Psicólogo Online. E a minha coluna fala sobre Dependência Emocional!
A mente, as relações e o desenvolvimento humano sempre me trouxeram grande encanto e após a graduação passei a estudar assuntos relacionados a Dependência Emocional e como obter relações saudáveis, em qualquer esfera.
E é sobre isso que falarei com vocês nesta coluna, onde postarei novos textos quinzenalmente.
Para iniciar, nesse primeiro artigo vamos fazer uma breve reflexão sobre alguns comportamentos infantis?
Com certeza vocês já viram crianças que choram muito para ir à escola, que durante a noite sempre vão dormir com os pais, que demonstram preocupação ou ansiedade quando estão sozinhas. Talvez essa criança seja seu filho, sobrinho, primo…
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Quando uma simples saudade e desejo de ficar com os pais se transforma em dependência emocional e/ou ansiedade de separação?
Na dependência emocional e ansiedade de separação as crianças temem ficar sozinhasQuando nosso filho chega é muito bom ficar pertinho, é muito bom suprir todas as necessidades dele e promover a segurança que ele precisa para se desenvolver.
Porém, quando isso acontece de forma exagerada, os filhos passam a não se perceber mais longe dos pais, como se ainda estivessem ligados ao cordão umbilical. Eles demonstram insegurança, timidez, falta de autonomia e temem ser abandonados ou de ficar sozinhos.
Crianças criadas com essa superproteção, ou sem nenhuma proteção, podem se tornar adultos inseguros e dependentes.
Muitas vezes, essa insegurança da separação também é presente na mãe, e isso é muito natural – afinal, a sua criação está ali e você só deseja o bem. Mas quando essa inicial insegurança passa a gritar e controlar suas atitudes, você deve observar se está sendo saudável.
Esses comportamentos podem ser notados agora no início de ano, quando as crianças iniciam ou retornam às aulas.
Caso você se identificou com algumas dessas atitudes, tente promover a autoconfiança da criança, por mais que exista angústia de separação, também por sua parte, tente incentivá-la a pensar maneiras criativas de lidar com as situações.
“Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a.”
Johann Goethe
Continue demonstrando amor e carinho, porém dando também limitações. Forneça a criança um espaço dela, onde ela tenha liberdade e responsabilidade.
Uma ajuda profissional é um diferencial nesse processo, pois além das angustias da criança, devem ser levadas em conta as angustias do cuidador.
Espero que tenham gostado.
Deixo meu contato em caso de dúvidas, críticas e sugestões. Vamos construir juntos este espaço! 😉
Beijos,
Karol
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Karoline Lima é Psicóloga (CRP 06/121579), mora na capital de São Paulo, atua na clínica atendendo crianças, jovens e adultos e realiza orientação psicológica online. É palestrante e apaixonada por saúde emocional nas relações.