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Bullying? Mas Que Frescura, Antigamente Não Tinha Nada Disso!

bullying

Hoje em dia, quando se fala sobre a questão do bullying, é muito comum lermos nas redes sociais, ou mesmo em conversas de amigos os seguintes comentários: “… um zoava o outro na escola e ficava tudo bem. Não tinha problema algum.” ou “Essa é a geração mais sem graça da história, ninguém pode fazer nada.”

É incrível como esse tipo de comentário é comum, e muitas vezes a pessoa que reproduz esses pensamentos sequer nota com atenção o que está dizendo.

Para começar, quem faz esse comentário com certeza não sofreu bullying, e nem viu nenhuma pessoa querida sofrendo. É possível até que praticasse, ou apenas observasse.
 
Não “ficava tudo bem”, pelo menos não para as pessoas que eram alvo dessas agressões.

As pessoas que sofreram bullying, em sua grande maioria, carregam cicatrizes emocionais (e algumas físicas) para o resto de suas vidas.

O fato das escolas, pais e autoridades fazerem (na época) vista grossa para essa violência não torna a situação menos dramática.
 
Em todos os sentidos o bullying é uma violência: dissemina preconceito contra alguém que é diferente (muito gordo, muito magro, negro, tímido, pobre, com algo diferente na aparência, etc.).

Arrasta outras pessoas do grupo que, por medo, apoiam o agressor, e não a vítima, e passam a praticar o mesmo ato.

Além de, obviamente, ser uma agressão em todas as formas à vítima, que pode passar a ter medo de ir à escola, ou até de sair de casa, em alguns casos.

Muitos tem grande queda no rendimento escolar, ou acabam desenvolvendo um comportamento violento, como resposta. Ou uma depressão, uma ansiedade, uma fobia… as possibilidades são muitas.

E mesmo que a pessoa seja vítima desses atos durante a escola, e considere que “nada demais aconteceu, sou um adulto normal”, nada justifica ter passado anos sendo humilhado numa das épocas mais importantes para o ser humano, onde sua autoestima está se desenvolvendo, suas habilidades sociais se expandindo, entre outras coisas.

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É tão comum a vítima ficar fragilizada, que mais de 40% delas, de acordo com pesquisas, jamais comunica aos pais ou professores sobre o problema.

Muitas vezes, de forma triste, essas crianças até acabam concordando com a atitude do agressor, achando que merecem mesmo apanhar ou serem humilhadas.

E é comum também que essa violência seja parte de um ciclo: muitos dos praticantes de bullying nas escolas sofrem violência, assédio moral dentro de suas residências, por parte de seus pais, de seus familiares.

E reproduzem isso na escola. E acabam projetando para seus futuros os conceitos de que a violência é a saída para tudo, a força ou opressão resolvem qualquer problema… alguns acabam indo para o caminho do crime, inclusive.

E os que não são nem as vítimas, e nem os agressores, ou seja, são as testemunhas, também costumam sofrer: tem medo de poderem ser as próximas vítimas, tem remorso por não terem coragem de defender o amigo que está sofrendo. Todos saem perdendo na equação do bullying.

Por fim, é comum que as habilidades sociais da pessoa que é vítima se tornem prejudicadas.

Acabam tendo dificuldade de se adaptar a novos ambientes, de confiar em pessoas, e acabam preferindo ficar retraídos num canto, solitários, do que socializar… essas e outras consequências podem ter sua origem no bullying.

É claro que o que estou falando aqui não pode ser generalizado. Tem casos com maiores consequências, outros com menores.

Mas o fato é que o bullying é sempre algo ruim, em qualquer ambiente, e a vítima sempre acaba sofrendo.

E muitas vezes a situação acontece fora da escola, como em condomínios, ou até mesmo em faculdades ou até locais de trabalho. As consequências são ruins em todos os casos.

É de suma importância que os pais ou responsáveis dos alunos, juntamente com toda a equipe da escola (funcionários, professores, diretores, etc.) estejam atentos para tomarem medidas para impedir a prática do bullying.

Comunicação é essencial, seja dos pais com seus filhos, para descobrir se algo está ocorrendo; campanhas de conscientização nas escolas, tanto para facilitar a inclusão, como para conscientizar da agressão que o bullying é, e incentivar o relato de quem sofreu ou testemunhou algo.

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ArthurArthur Gustavo Muniz Engel é Psicólogo (CRP: 05/32234) e psicanalista, pós-graduado em “Psicanálise e Laço Social”. Atua nas cidades do Rio de Janeiro e Niterói, além de fazer atendimentos on-line. É também palestrante, supervisor clínico, orientador de grupos de estudo e consultor para jovens psicólogos.

Email: arthur@lacosocial.com.br
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