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5 Dicas Para Saber se Alguém Está se Tornando um Dependente Químico

Você desconfia que pode estar se tornando um dependente químico? ou desconfia que uma pessoa próxima pode estar com problemas em relação ao uso de alguma substância? Como saber se alguém está se tornando um dependente químico? Neste artigo você encontra 5 dicas que podem ser tomadas como base para descobrir se uma pessoa está se tornando um dependente químico. Leia o artigo O que é Dependência Química para ficar mais inteirado sobre o assunto e aproveitar melhor as dicas! 

5 Dicas Para Saber se alguém Está se Tornando um Dependente Químico

A dependência química está diretamente ligada a três fatores primordiais que a cercam, esses fatores são:

  • O uso
  • O abuso
  • A dependência

O uso pode ser entendido como o consumo de qualquer substância, podendo ele ser experimental, ou seja, quando uma pessoa experimenta determinada substância.

Ele pode ser esporádico, que é quando uma pessoa não usa determinada substância com frequência ou usa esporadicamente, ou seja, quando a pessoa faz o uso de determinada substância ocasionalmente (de vez em quando). 

Há também o abuso, ou uso nocivo, que está ligado a um padrão de consumo que traz prejuízos biológicos, psicológicos e sociais para o usuário.

E por último temos a dependência química que é o uso de substâncias de forma descontrolada e que traz muitos problemas para o indivíduo.

Agora você deve estar se perguntando: Como eu posso saber se eu, ou alguém que eu conheço pode estar se tornando um dependente químico?

Segue abaixo 5 elementos chave que podemos analisar para compreendermos se um indivíduo está se tornando um Dependente Químico!

#1 – Estreitamento do Repertório

Estreitamento de repertório: a pessoa passa a andar sempre com o mesmo grupo de amigos! (Imagem do filme Trainspotting )

Quando o indivíduo diminui cada vez mais seu repertório de comportamentos e começa a ter padrões fixos de comportamento, como usar sempre as mesmas substâncias, com as mesmas pessoas e nos mesmos horários.

Com o avanço da dependência esses comportamentos vão se tornando cada vez mais prioritários para o indivíduo. Ou seja, uma pessoa que em sua vida cotidiana tinha diversos compromissos e afazeres, como praticar algum esporte, fazer cursos, tocar algum instrumento, sair com grupos distintos de amigos, etc. gradativamente vai deixando tudo isso de lado, e passa a fazer coisas específicas e sempre com as mesmas pessoas, como por exemplo, todos os dias se encontrar com as mesmas pessoas em determinado parque, praça, bar, na casa de alguém, etc.

#2 – A Saliência

A pessoa passa a dizer não, se não houver a possibilidade de usar as substâncias.

“Escolha uma vida, escolha um emprego, escolha uma família, uma carreira, uma televisão bem grande, máquina de lavar, carros, cd player, abridor de latas elétrico… por que eu ia querer isso? preferir não ter uma vida, preferir ter outra coisa! E os motivos? Não há motivos, pra quê motivos se você tem heroína?”

Filme: Trainspotting –  Inglaterra, 1996

A saliência é percebida quando o indivíduo passa a dar prioridade a droga em detrimento de outras coisas. Consumir a droga torna-se a coisa mais importante na vida da pessoa e tudo gira em torno desse consumo. Tudo o que a pessoa planeja está diretamente ligado ao consumo ou não da droga.

Um exemplo é a pessoa ser convidada para ir a uma viajem, e antes de decidir se vai, planeja se lá será possível o uso da substância, e isso pode influenciar diretamente na sua decisão de ir ou não. Se não houver a possibilidade do uso, o dependente químico geralmente recusa o convite.

#3 – A Tolerância

Quando o organismo desenvolve a tolerância, a pessoa passa a consumir quantidades cada vez maiores da substância!

Comumente desenvolvida no uso do álcool e outras drogas, a tolerância é entendida como a diminuição dos efeitos da droga de acordo com seu uso contínuo. Sendo assim, quanto mais se usa a droga, mais o organismo se torna resistente a mesma, dessa forma o usuário precisará aumentar gradativamente a quantidade da droga para que obtenha o efeito desejado.

Exemplo, existem algumas pessoas que chegam a se gabar pelo fato de consumirem conteúdos elevados de álcool e não ficarem alteradas, mas isso pode ser um forte indício de que ela está se tornando um dependente químico. 

#4 – A Abstinência

A pessoa passa a usar determinada substância para aliviar o desconforto que a falta da mesma produz no organismo.

A abstinência é compreendida pela alteração comportamental, associadas a sintomas cognitivos e fisiológicos, e acontece quando a pessoa deixa de usar determinada substância ou reduz abruptamente a dose consumida.

Outro fator importante a se considerar é o uso de drogas para diminuir ou evitar os sintomas da abstinência. Os sintomas de abstinência são aqueles que causam desconfortos físicos e psíquicos diante da falta da substância.

Inicialmente os sintomas se manifestam mais psiquicamente trazendo quadros de ansiedade, sintomas depressivos (desânimo, lentificação), falta de concentração, irritação, etc. Em seguida, os sintomas físicos incluem palpitações cardíacas, aumento da temperatura do corpo, náuseas, vômitos, suor difuso, tremor, podendo chegar ao delírio (confusão mental).

Leia Também: O que é depressão? Causas, Sintomas e Tratamentos

#5 – Controle do Tempo

A pessoa passa a se preocupar com o tempo, pensando na hora que vai usar a substância!

A pessoa que faz o consumo de drogas aprende a detectar o intervalo de tempo entre o consumo e a manifestação dos sintomas da abstinência, e passa a consumir a droga como uma forma de prevenir os sintomas.

O indivíduo também percebe sua compulsão pelo uso da droga quando manifesta falta de controle, fissura e craving (O conceito mais atual do significado do craving é o que se refere a um intenso desejo para consumir determinada substância).

Um dependente químico, as vezes por conta própria, com a ajuda de grupos ou profissionais, conseguem deixar de ser um  dependente químico. Mas, pode acontecer um quadro de reinstalação da dependência, que é caracterizada quando o indivíduo para o consumo, fica  um período sem a substância, e volta a consumir a droga. 

Uma síndrome que levou semanas, meses, ou anos para se desenvolver pode se reinstalar após 72 horas de ingestão. Ou seja, muitas vezes um indivíduo fica vários anos sem usar determinada substância, e em um final de semana tem uma recaída, e pode trazer todo o quadro de dependência a tona novamente.

Apesar de existirem padrões e critérios claros para o diagnóstico de transtornos relacionados ao uso abusivo de álcool e outras drogas e que levam uma pessoa a se tornar um dependente químico, não existe apenas o dependente e o não dependente.

Mesmo observando essas dicas, toda pessoa tem particularidades no consumo de substâncias químicas. Há padrões individuais de consumo que variam de indivíduo para indivíduo. Cada um tem um padrão de consumo diferente, que varia da baixa adicção até a dependência. 

Sendo assim, uma quantidade de substância e um padrão de uso podem tornar um indivíduo um dependente químico, mas a mesma quantidade e mesmo padrão de uso, para outro indivíduo, não necessariamente o torna um dependente químico também.

Vale ressaltar que quando falamos em dependência química, estamos nos referindo a todos os tipos de substâncias, sejam elas lícitas ou ilícitas. 

Espero que este artigo tenha contribuído para um melhor entendimento sobre a dependência química, o mesmo procurou enumerar alguns fatores identificáveis para perceber se um indivíduo está se tornando um dependente químico, mas de forma alguma dispensa um diagnóstico profissional.

Se você desconfia que pode estar se tornando um dependente químico, e isso esta trazendo prejuízos para sua vida, procure a ajuda de um profissional capacitado.

Leia também: Saúde Mental: Os 10 benefícios psicológicos da prática de exercícios físicos

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Fonte: A dependência química e o funcionamento familiar à luz do pensamento sistêmico

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